terça-feira, 31 de maio de 2011

DICA DO CIFRÃO

Robson Rocha.
                           Cuidados com cartões 


1 – Nos terminais do banco
Se o cartão ficar retido no terminal, não abandone o local. Aperte a tecla ANULA, CANCELA, FIM ou equivalente. Faça o mesmo após qualquer operação, mesmo se não for concluída. Não aceite ajuda de estranhos. Entre em contato com o banco e informe o ocorrido. Nunca jogue na lixeira da área de atendimento qualquer tipo de comprovante emitido pelo terminal.

2 – Contrate os seguros contra fraudes

O uso de cartões é cada vez mais banal. Isso faz com que as pessoas naturalmente diminuam os cuidados. Com isso, os riscos aumentam. Proteja-se de grandes perdas. É melhor pagar alguns reais por mês e dormir tranqüilo. 

3 – Mininize riscos

Não carregue ou mantenha mais cartões do que o necessário. Não potencialize os riscos. Quando receber um novo cartão, destrua o anterior. 

4 – Cartão e senha são pessoais

Nunca compartilhe ou empreste seu cartão. Não informe sua senha a ninguém. Mesmo se a pessoa for de sua confiança, pode ser que ela não tenha os mesmos cuidados que você tem. Seria como fechar as portas com trancas de ferro e deixar uma janela aberta. 

5 – Seja prudente

Caso desconfie que sua senha foi descoberta ou seu cartão foi clonado, extraviado ou roubado, não espere pelo pior. Bloqueie seu cartão, troque sua senha e solicite um novo conjunto para seu banco. É melhor ficar alguns dias sem cartão do que muito tempo sem dinheiro. 

6 – Confira o extrato com regularidade

Corte o mal pela raiz. Quanto antes uma fraude for detectada, menores serão os estragos. Fazer um acompanhamento pelo menos semanal do seu extrato ajudará a reduzir os riscos. 

7 – Diversifique suas senhas

Use diferentes números e critérios de senhas para funções distintas. Nunca use as mesmas senhas do banco ou do cartão em cadastros de sites e outros que não dispõem das mesmas rotinas de segurança. 

8 – Siga as orientações do banco e da administradora

Muita gente não observa as recomendações básicas. Já foi constatado que muitas pessoas lesadas em golpes no cartão usavam senhas comuns como data do nascimento ou número do telefone e outras que guardavam a senha anotada junto ao cartão. Seja cauteloso. Atenda as recomendações de especialistas. 

9 – Fique atento ao seu cartão

Quando entregar seu cartão a alguém, confira se o cartão devolvido é realmente o seu. Verifique também se o valor cobrado foi correto e se o seu cartão não é passado mais de uma vez na máquina. Procure informar-se sobre qualquer situação que lhe pareça anormal. 

10 – Verifique o terminal

Observe sempre que digitar o primeiro dígito da sua senha se o que aparece no visor é um asterisco ou coisa parecida. Um golpe muito comum é entregarem ao cliente o terminal aguardando a digitação do valor. O cliente digita sua senha e ela fica visível para o atendente que pede desculpas e reinicia a transação, mas já decorou sua senha. 

  

DICAS DO CIFRÃO



                                                        ECONOMIZAR
Robson Rocha.


1 – Redução dos desperdícios
Dados do desperdício no Brasil: 25% da energia elétrica; 30% da água potável; 30% dos alimentos e 20% do material de construção. É muita fonte de economia, não acha?

2 – Não rasgue dinheiro

O pior gasto é aquele que não gera benefício algum. Organize-se. Pague suas contas em dia. Concentre o vencimento das suas contas mensais para o mesmo período, de preferência na data do recebimento da sua principal fonte de receita. Sempre que possível use a opção de débito e pagamento automático diretamente com seu banco. 

3 – Pague apenas pelo consumo

Cancele ou negocie redução de valor pelos serviços adicionais que você não utiliza no telefone fixo ou celular, na tv a cabo, na internet e similares. Evite manter-se associado em clubes que você pouco freqüenta. Contrate seguros apenas de acordo com suas necessidades e hábitos de vida. 

4 – Programe-se para viajar

Quem planeja melhor e com mais antecedência as viagens, geralmente consegue obter melhores tarifas e condições. Sempre que possível, viaje em baixa temporada. É mais fácil encontrar passagens aéreas baratas no meio da semana do que nas segundas e sextas-feiras, e no meio do dia ou da noite do que no início ou final do horário comercial.

5 – Mantenha o controle

Saber o quanto se gasta e em que se gasta é meio caminho para evitar problemas financeiros. Não se descuide das pequenas contas. Muitas vezes é na soma dos pequenos gastos que se descobrem os grandes rombos – e as grandes oportunidades para economizar. Faça um orçamento pessoal e doméstico e procure acompanhá-lo com regularidade. 

6 – Peça, solicite e exija descontos

Não há vergonha alguma em pedir descontos. Se você for um bom cliente, peça desconto. Se você deseja economizar e melhorar de situação financeira, solicite descontos. Se você for mal-atendido, exija desconto. Há muitas lojas e empresas que estão dispostas a dar descontos, só falta o cliente pedir. O comércio disputa ferozmente a preferência dos clientes. É comum a existência de convênios com empresas, cartões de crédito, associações, clubes, condomínios e vários tipos de entidades para ter o privilégio da sua presença como consumidor. Descubra se você é beneficiário de algum convênio antes de pagar qualquer conta.

http://www.maisativos.com.br/images/File/audio/educacaofinanceira_dica03.mp3

Vendas de motocicletas aumentam no primeiro trimestre de 2011

Bruna Carneiro

O mercado de vendas de motocicletas tem crescido gradativamente desde o ano de 2010, primeiramente com as facilidades que o consumidor teve de conseguir uma aprovação no crédito, através de financiamentos e consórcios, seguido do aumento do fluxo de veículos no trânsito e a alta no preço do combustível.
De acordo com pesquisas feitas no mercado, a venda de motos teve um aumento que gira em torno de 15% a 30%, sendo um fator decisivo o aumento da gasolina. O produto consumido diariamente pela maior parte da população teve um aumento que dificultou a vida de muitos brasileiros, passando o preço do litro de R$ 2,60 para até R$ 3,50, em alguns lugares.
João Mendes, dono de uma revenda de motocicletas usadas, informou que desde o começo do ano a procura por moto tem sido grande. “Sempre vendi muito para jovens, que buscam o primeiro veículo. Hoje, pessoas de todas as idades têm interesse em adquirir motocicletas devido à facilidade de locomoção, a rapidez do veículo no trânsito e principalmente o baixo consumo de combustível”, afirma ele.
As vendas de motocicletas no primeiro trimestre deste ano aumentaram quase 23% em relação ao primeiro trimestre de 2010, devido a vários fatores. “Se a gasolina continuar aumentando e o trânsito continuar tão congestionado da forma que está, a tendência é de aumento de vendas no mercado”, afirma a vendedora, Carolina Reis.

Passagem de transporte coletivo em Goiânia aumenta


Bruna Carneiro
Reunião realizada no último dia 18 de maio confirmou aumento de cerca de 11% na passagem do transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia. O valor, que anteriormente era R$ 2,25, a partir do próximo sábado custará R$ 2,50.
O usuário de transporte coletivo, indignado com o aumento do valor da passagem, tem ainda uma reclamação maior. Os pontos de vendas da cidade estão segurando os sit-pass restantes para ter lucro em cima do novo valor, já que os que possuem em caixa custaram mais barato. O consumidor tem tido dificuldade de adquirir o seu vale-transporte.
Priscilla Campos, funcionária de uma lan house que comercializa os bilhetes, afirma que não está segurando a venda, mas que realmente não está recebendo novos vales-transporte do seu fornecedor. “Os próprios fornecedores que repassam para os pontos, não estão trazendo mais. Só não posso afirmar que é por esse motivo”, conta a funcionária.
Várias pessoas têm reclamado do problema e estão revoltadas com o fato do ônibus ficar vazio no fundo e lotado na parte dianteira, em razão da falta do bilhete. “Todos os dias é assim. Muito raramente encontramos alguém que esteja vendendo o sit-pass. Isso é um abuso,” reclama a dona de casa Ana Cristina Costa.
 Cláudio Souza, comerciante, informou ter passado por uma situação constrangedora. “Não consegui comprar meu sit-pass e quando cheguei ao ponto onde eu iria descer não tinha encontrado ninguém para me vender. Tive que ir até o ponto final no mesmo ônibus,” conta ele. Assim como Cláudio, muitas pessoas estão passando por esta situação. E os problemas, que já parecem ser muitos, aumentam a cada dia. A população tem ficado muito insatisfeita.
Henrique Bonfin, motorista do transporte coletivo, diz que a cada dia fica mais difícil. Ele acredita que isso tudo só irá acabar a partir de sábado, dia 21. “Infelizmente, eu só posso ficar olhando e ouvindo as reclamações, mas não posso fazer nada. Às vezes, sou até xingado, mas o que posso fazer?”, pergunta ele.


domingo, 29 de maio de 2011

Preços absurdos do combustível em Goiânia movimentam a população


Nayara Reis

Posto de combustível no Setor Finsocial

Os preços exorbitantes do combustível em Goiânia estão assustando a população. As pessoas já preferem deixar os carros em casa á ter de abastecer com preços que vão de R$2,99 á 3,28 o litro ou mais dependendo da situação. A explicação que o presente Governador Marconi Perillo da é de que os recursos previstos a partir desse aumento serão usados na recuperação das rodovias do Estado.
Infelizmente esse aumento inflige diretamente no cotidiano e no bolso é claro da população.
O estudante de educação física Ender Borges, trabalha durante o dia e estuda a noite o que faz ele gastar mais duas vezes, “Voltei a trabalhar e ir a faculdade de ônibus, com esses preços não dá pra sair no carro”, diz Ender. Para ele a justificativa do governo também não colou.
O tema já virou motivo de chacota na internet, no site cifra club http://forum.cifraclub.com.br/forum/11/226673/ do navegador Terra há várias enquetes discutindo o tema as colocações são de zombaria:
“Lula já disse por telefone que fica de presidente da Petrobrás...
logo, será criado o Bolsa Gasolina... e tudo se resolverá...”
As pessoas realmente interessadas em tentar reverter essa situação, usando meios que por vezes são desconsideradas por algumas pessoas, protestos, carreatas, manifestações, ações de impacto para chamar a atenção da mídia e exigir explicações maiores, já que existe o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), que já deveria fazer as vezes da justificativa do aumento.

Em entrevista uma das líderes do Mobiliza Goiás, Josiane Coutinho diz que a sociedade goianiense abraçou a causa do projeto, tendo em vista que ao passarem pelos protestos atendem aos chamados e ao avistarem as faixas começam a buzinar também para chamar a atenção das autoridades cabíveis.
Para ela a população não é acomodada, “É a velha história do "doer no bolso", podemos dizer que a reclamação a respeito do aumento era geral, mas só havia reclamações e nada prático”, diz Josiane.
Ela também não concorda com a justificativa dada pelo Estado para justificar o aumento, “Para isso já temos o IPVA, o nº do decreto é 7.227. A gasolina em Goiás é a mais cara do país e deveria chegar a 2.45”, sita Josiane.
Ainda informou que segundo o promotor Érico de Pina as mobilizações populares impediram que houvesse um novo aumento, com isso vemos os resultados positivos do movimento. Outro ponto é que o valor do etanol que já foi reduzido em alguns postos. 
No Paraguai, um país que importa todo combustível não tem nenhum poço de petróleo a gasolina chega a custar R$1,45 na Argentina, Chile e Uruguai que produzem juntos menos de 1,5% da produção brasileira o preço chega á R$1,70 o litro e sem a adição de álcool o que é obrigatório no Brasil, com a justificativa de “baixar os preços”.

Ovos depois da Páscoa

Reportagem: Zacarias Lopes

Muitas pessoas deixam para comprar ovos de chocolates depois da Páscoa. Fazem isso na expectativa de preços mais acessíveis. Na maioria das vezes, isso não acontece como elas esperam, pois os valores permanecem praticamente os mesmos. E, além disso, boa parte dos produtos está quebrada.

Marcos Peruzzo é gerente de uma grande rede de supermercados da grande Goiânia e diz que não é viável baixar tanto os preços. Segundo ele, mesmo depois da data mais doce do ano, a procura é grande. “Trabalhamos com produtos de qualidade e acredito que esse seja um dos motivos que não há tanta diferença de preço”, explica.

A estudante de Enfermagem Ester Neres diz que deixou para comprar os ovos após a Páscoa porque imaginou que pudesse encontrá-los por um preço melhor. Diz que os comerciantes já sabem que as pessoas fazem isso. Por isso o valor quase não se altera. “Esse ano os preços não tiveram tanta diferença. Isso é ilusão”, afirma.

Brasileiro trabalha mais para comprar cesta básica

Fernando Brandão

Segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o trabalhador goianiense que ganha um salário mínimo (R$ 545,00), precisou produzir 95 horas e 44 minutos para adquirir uma cesta básica em abril. No mesmo período do ano passado, esse tempo foi de 89 horas e 04 minutos.
Analisando o comportamento dos produtos da cesta básica, o DIEESE verificou que houve um aumento em abril deste ano quando comparado a igual período de 2010. Para comprar 6 kg de carne, o trabalhador pagava no ano passado, o equivalente a R$ 61,02. Já para comprar a mesma quantidade em abril deste ano, o preço é de R$ 79,14, uma variação anual de 29,70%.
O feijão também ficou mais caro neste período. Para comprar 4,5 kg do produto em abril de 2010, era necessário desembolsar R$ 9,59. Para a mesma quantidade comprada em igual mês de 2011, o valor foi de R$ 14,54, uma variação de 51,62%. O preço da cesta básica em Goiânia em abril do ano passado era de R$ 206,46. Já em abril deste ano, o valor foi de R$ 237,16.
Tabela com relação de preço de produtos da cesta

Goiânia
Abril de 2011
Produtos
Quantidades
Gasto Mensal

Variação
anual
%
Tempo de Trabalho(1)

Abril
de 2010
R$
Abril
de 2011
R$
Abril
de 2010
Abril
de 2011

Carne
6 kg
61,02
79,14
29,70
26h19m
31h57m

Leite
7,5 l
14,40
16,28
13,06
6h13m
6h34m

Feijão
4,5 kg
9,59
14,54
51,62
4h08m
5h52m

Arroz
3 kg
5,34
5,31
-0,56
2h18m
2h09m

Farinha
1,5 kg
2,51
3,05
21,51
1h05m
1h14m

Batata
6 kg
12,06
12,96
7,46
5h12m
5h14m

Tomate
9 kg
22,95
20http://script.clickbubbles.net/res/img/icons/underlined.png?1,25
-11,76
9h54m
8h10m

Pão
6 kg
37,80
42,24http://script.clickbubbles.net/res/img/icons/underlined.png?1
11,75
16h18m
17h03m

Café
600 g
6,11
7,11
16,37
2h38m
2h52m

Banana
7,5 dz
16,05
15,23
-5,11
6h55m
6h09m

Açúcar
3 kg
4,77
6,12
28,30
2h03m
2h28m

Óleo
900 ml
1,99
2,81
41,21
0h52m
1h08m

Manteiga
750 g
11,87
12,12
2,11
5h07m
4h54m

Total da Cesta
206,46
237,16
14,87
89h04m
95h44m

(1)    Tempo que o trabalhador de salário mínimo precisa para comprar a Ração Essencial
Fonte: Dieese
Muitas pessoas deixam para comprar ovos de chocolates depois da Páscoa. Fazem isso na expectativa de preços mais acessíveis. Na maioria das vezes, isso não acontece como elas esperam, pois os valores permanecem praticamente os mesmos. E, além disso, boa parte dos produtos está quebrada. 

Marcos Peruzzo é gerente de uma grande rede de supermercados da grande Goiânia e diz que não é viável baixar tanto os preços. Segundo ele, mesmo depois da data mais doce do ano, a procura é grande. “Trabalhamos com produtos de qualidade e acredito que esse seja um dos motivos que não há tanta diferença de preço”, explica.

A estudante de Enfermagem Ester Neres diz que deixou para comprar os ovos após a Páscoa porque imaginou que pudesse encontrá-los por um preço melhor. Diz que os comerciantes já sabem que as pessoas fazem isso. Por isso o valor quase não se altera. “Esse ano os preços não tiveram tanta diferença. Isso é ilusão”, afirma. 

Exportação goiana continua crescendo diz, mestre em Administração de Negócios


Robson Rocha.

As exportações de produtos goianos somaram R$ 2,75 bilhões de janeiro a agosto do ano passado. Esse valor é o segundo maior da história da balança comercial do Estado, perdendo apenas para o montante apurado em 2008, que foi de R$ 2,84 bilhões. Para o mestre em Administração de Negócios Antonio Delio de Sousa, este aumento na exportação acontece graças ao estoque de sojas e outros produtos. “Neste período de seca, o valor da soja aumenta. Quem tem soja em estoque exporta com um preço mais alto. É um período onde a procura é maior”, cita. Em agosto foi registrada uma diminuição nas exportações de soja, mas mesmo assim, esses produtos ainda são o principal produto das exportações goianas, representando 28,5% do total. As vendas de carnes (bovina, suína e de aves) estão em alta, ocupando o segundo lugar na lista dos produtos, empatado com a soja, representando 28,3% do total. “Antigamente, Goiás exportava somente a soja. Hoje são 900 produtos exportados”, lembra Antonio.
O mestre em administração de negócios diz ainda que o atual governo colabora para que o estado continue exportando de forma crescente. Antonio salienta que os incentivos fiscais têm atraído muito os empresários de todo o Brasil, fortalecendo os empresários do Estado. Segundo ele, o governo não faz nenhum jogo político para que as exportações cresçam ou não. “São os próprios empresários que exportam seus produtos”, afirma Antonio. “Pesquisas são realizadas por instituições como FIEG, IBGE, IPEA, dentre outras, para chegar ao resultado de aumento ou queda da exportação no Estado”, afirma. “Se as empresas de grande porte estão confeccionando muito é sinal de uma economia aquecida”, completa Antonio.
Apesar de as importações do ano serem as maiores de todos os tempos, totalizando R$ 2,62 bilhões, o saldo da balança comercial goiana (a diferença entre exportações e importações) ainda continua positivo em R$ 130,71 milhões. No mês passado, as exportações goianas totalizaram R$ 360,81 milhões, enquanto as importações somaram R$ 345,86 milhões embora tenha diminuído, na comparação com o mesmo mês do ano passado, o saldo da balança comercial goiana continua positivo em R$ 14,95 milhões.
Para o especialista, Goiás tem crescido devido às parcerias e políticas bem aplicadas. A China continua sendo o principal parceiro comercial das empresas goianas, absorvendo 18,6% dos produtos goianos exportados. Depois vem a Holanda, Rússia, Alemanha, Irã, Espanha, Reino Unido e Japão.

Acompanhe na integra  o áudio da entrevista com o Administrador Antonio Delio.


Mínimo atual é insuficiente para atender famílias, comprova Dieese


Fernando Brandão       


O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) divulgou dados que mostram que o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 2.255,84. Segundo a supervisora do DIEESE em Goiás, Leila Brito, este montante seria suficiente para atender às nove necessidades básicas do cidadão: alimentação, moradia, vestuário, higiene, transporte, lazer, saúde, educação e previdência social. Leila Brito afirmou que o valor atende ao que rege a Constituição Federal. Ela explica que a referência de cálculo para o valor ideal do mínimo é a cesta básica. “E com base nessa referência de preço alimentar é que são definidas as demais necessidades”. Leila Brito disse que o valor ideal do salário mínimo contempla a chamada família padrão: casal e dois filhos.  
A supervisora do DIEESE em Goiás disse que o salário mínimo vigente de R$ 545,00 é insuficiente para atender às famílias brasileiras. Mas ela salienta que o poder de compra do valor pago pelo governo tem aumentado nos últimos anos. “Ele hoje vale 40% do valor de quando foi criado em 1940”, afirmou. Leila Brito ressaltou que em momentos de alta inflação, o salário valia apenas 20% do valor da sua criação em 1940. De acordo com o DIEESE, até o ano de 2023 o salário mínimo oficial deve se recuperar de forma razoável. É que um acordo feito entre governo e centrais sindicais garante ganhos reais no poder de compra da remuneração. O acordo leva em conta o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas pelo país mais a variação inflacionária dos últimos 12 meses de referência do calculo.
Leila Brito elogia a elaboração desse acordo com o governo: “As regras e os critérios já foram acertados democraticamente com as instituições, os representantes dos trabalhadores e o governo”, explica a supervisora do DIEESE. Segundo levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), grande parte das famílias brasileiras ganha, em média, até três salários mínimos. Isso também é insuficiente de acordo com o DIEESE. Para quem trabalha em empresas privadas, a estimativa é de boas negociações entre patrões e empregados. Essa expectativa se deve ao crescimento econômico do Brasil em 2010, que foi de 7,5% e projeções de crescimento do PIB nacional para os próximos anos. O governo espera que a economia cresça entre 4,5 e 5%. Para o departamento intersindical, este é um bom momento para a classe trabalhadora alcançar reajustes salariais satisfatórios.  C:\Users\fernando\Pictures\29-05-2011\DSC03709.JPG                                                                                                     
Tabela comparativa entre salário mínimo ideal e necessário.
                     Período 2011/2010

 Período
Salário mínimo nominal
Salário mínimo necessário
2011
Abril
R$ 545,00
R$ 2.255,84
Março
R$ 545,00
R$ 2.247,94
Fevereiro
R$ 540,00
R$ 2.194,18
Janeiro
R$ 540,00
R$ 2.194,76
2010http://script.clickbubbles.net/res/img/icons/underlined.png?1
Dezembro
R$ 510,00
R$ 2.227,53
Novembro
R$ 510,00
R$ 2.222,99
Outubro
R$ 510,00
R$ 2.132,09
Setembro
R$ 510,00
R$ 2.047,58
Agosto
R$ 510,00
R$ 2.023,89
Julho
R$ 510,00
R$ 2.011,03
Junho
R$ 510,00
R$ 2.092,36
Maio
R$ 510,00
R$ 2.157,88
Abril
R$ 510,00
R$ 2.257,52
Março
R$ 510,00
R$ 2.159,65
Fevereiro
R$ 510,00
R$ 2.003,30
Janeiro
R$ 510,00
R$ 1.987,26

Fonte Dieese

Acompanhe na integra  o áudio da entrevista com a supervisora do DIEESE